Mental Health Resources

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Olá de todos da Bungie.

Queremos compartilhar uma mensagem com quem está enfrentando problemas de saúde mental: tudo bem não estar bem. Você não está só. Nossa saúde mental é tão importante quanto a física, e foi por isso que reunimos os recursos abaixo a respeito do assunto com a ajuda do Guardians Mental Health.

Se você conhece alguém que está sofrendo com isso, pode usar o Bungie.net/MentalHealth para compartilhar estas informações.

Nossa intenção é acabar com o estigma em torno dos problemas de saúde mental oferecendo e atualizando os recursos ao longo do tempo. O projeto não está completo, mas queremos compartilhá-lo agora na esperança de que ele possa ajudar quem está precisando.

Você não está só.

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Prevenção de suicídio

A vida de todos é valiosa, e pensamentos suicidas são problemas sérios que devem ser tratados por profissionais de saúde mental qualificados e licenciados.

Para quem estiver em crise nos E.U.A., procure ajuda ligando ou mandando mensagem de texto para 988, ou fale conosco ao vivo aqui. Se estiver fora dos EUA, visite nossa seção Internacional.

Se você já se automutilou com gravidade ou acha que está prestes a fazê-lo, ligue para:

Veja abaixo outros recursos de prevenção de crise para outros países e pessoas:

Internacional LGBTQIA+ Exército dos E.U.A.

Aprenda os sinais

Ajudar os outros é uma das coisas mais importantes que podemos fazer como pessoas. Se você perceber que alguém está passando por um momento difícil na vida, talvez possa ajudar, mesmo que seja apenas mostrando que se importa e oferecendo um ombro amigo.

Veja abaixo alguns sinais comuns de que alguém talvez precise de ajuda para lidar com questões emocionais ou problemas de saúde mental:

  • Depressão ou apatia que interfere nas obrigações e na participação de atividades sociais
  • Ausência de mecanismos para lidar com problemas do dia a dia ou reações extremas a determinadas situações
  • Altos extremos, também chamados de episódios de mania, que podem incluir uma autopercepção presunçosa, fuga de ideias, picos de energia, comunicação mais frequente, menos necessidade de dormir, envolvimento excessivo em atividades com grandes chances de levarem a consequências dolorosas (como gastos exagerados ou comportamentos fisicamente arriscados).
  • Ansiedade ou estresse grave
  • Sentimentos constantes de tristeza ou desânimo
  • Aumento do uso de álcool ou drogas

O que você pode fazer

Seja amigo. Isso significa que você deve apoiar e incentivar a pessoa a entrar em contato com a família, entes queridos e/ou profissionais médicos. Lembre-se: você não é terapeuta e não é capaz de oferecer tratamento, mas pode ser uma rede de apoio e alguém com quem contar.

Ser amigo também significa fazer escolhas difíceis. Talvez seja necessário ligar para serviços de emergência ou um membro da família em nome da pessoa. Embora estas decisões sejam difíceis e tragam desconforto, é importante cuidar dos nossos amigos e garantir a segurança deles.

Assumir a carga de ser a rede de apoio de alguém durante períodos de sofrimento emocional pode ser extremamente estressante e desgastante, então lembre-se de reconhecer seus próprios limites e também cuidar de si mesmo.

Veja algumas medidas que você pode tomar para oferecer apoio:

      1. Incentive a procurar tratamento
      2. Ofereça companhia durante as consultas
      3. Planejem atividades prazerosas juntos
      4. Façam exercício físico juntos
      5. Incentive a socialização com outras pessoas

 

Outros recursos:

Automutilação

A automutilação pode se manifestar de diferentes formas para todos. E as pessoas podem se automutilar de maneiras que vão muito além das habituais referências da mídia ao ato de se cortar. Basicamente, automutilação é qualquer coisa que alguém pode fazer para ferir o próprio corpo de propósito.

Para quem estiver em crise e residir nos E.U.A., procure ajuda ligando ou mandando mensagem de texto para 988, ou fale conosco ao vivo aqui pelo 988 Suicide & Crises Lifeline. Se estiver fora dos EUA, visite nossa seção Internacional na parte de Prevenção ao Suicídio.

Se você já se automutilou com gravidade ou acha que está prestes a fazê-lo, ligue para:

 

Controlando a automutilação

Tudo bem não estar bem. Suas emoções são reais e você precisa encontrar maneiras de lidar com elas e processar o que está acontecendo na sua vida. Se você tem impulsos de automutilação, veja algumas estratégias que podem ajudar a processar essas emoções:

      1. Envie a mensagem HOME para 741741 para entrar em contato com uma pessoa de verdade
      2. Tente canalizar esta energia para algo criativo. Fazer artes, escrever e ouvir/tocar música são ótimos exemplos.
      3. Respire fundo algumas vezes e realize técnicas de aterramento para ajudar a minimizar os impulsos.
      4. Baixe aplicativos de meditação para auxiliar na diminuição do estresse.
      5. Converse com um profissional.

 

Aprenda os sinais de automutilação

Sinais de alerta mais comuns
  • Cortes
  • Arranhões
  • Queimaduras
  • Entalhes na pele
  • Bater e socar a si mesmo ou bater outras partes do corpo em alguma superfície
  • Perfurações na pele
  • Puxar o cabelo
  • Cutucar ferimentos

Outros recursos:

Encontre um Profissional de Saúde Mental nos E.U.A.

Parte do primeiro passo ao procurar uma melhora da saúde mental é encontrar um profissional de saúde mental que ajudará nessa jornada. Isso pode ser o passo mais complicado por causa do plano de saúde, do custo ou até mesmo da disponibilidade de um provedor. A informação a seguir está sendo compartilhada para facilitar o processo de encontrar um profissional da área de saúde mental:

 

Para Quem Tem Plano de Saúde

Ter um plano de saúde pode ser um luxo, mas mexer com pagamentos e autorizações para encontrar um profissional que o aceitará pode se provar uma tarefa complicada. Todos os provedores de plano de saúde possuem funcionários ou representantes clínicos que podem ajudar a encontrar um provedor. Você deve encontrar um profissional de saúde mental que aceite seu plano de saúde perto de onde você mora. Também é fundamental ter conhecimento dos pagamentos e franquias. A maioria dos provedores de plano de saúde ajudarão a facilitar a compreensão do que você precisa pagar (se houver algo a pagar).

Se o seu plano tiver ligação com seu trabalho, talvez você tenha algo conhecido como os benefícios do Programa de Assistência ao Funcionário (EAP). Trata-se de sessões terapêuticas que são custeadas pelo seu empregador. Normalmente são sessões curtas (entre 4 e 10 sessões aprovadas), mas seu provedor de plano de saúde pode ajudar a encontrar um provedor específico de EAP que forneça as informações sobre quantas sessões seriam custeadas.

 

Para Quem Não Tem Plano de Saúde ou o Plano Não Envolve Saúde Mental

Encontrando Recursos Locais Taxas de Escala Móvel Sites Úteis
  1. O número de telefone 211 conectará a pessoa a diversos suportes à comunidade. Isso inclui suporte habitacional, de alimentação e de acesso à saúde mental. Você pode ter diversos benefícios governamentais, e o 211 pode ajudar a recebê-los. Ligue para 211 ou acesse 211.org para saber os recursos específicos do seu estado.
  2. A linha de apoio The National Alliance on Mental Illness oferece assistência e aconselhamento gratuitos 24 horas por dia, 7 dias por semana. O número desta linha de apoio é 1-800-950-6264. Acesse NAMI.org ou envie a mensagem HELPLINE para 62640 para saber mais.
  3. A The Substance Abuse and Mental Health Services Administration reúne um diretório anual de instalações de tratamento da saúde mental organizado por estado e território. Acesse SAMHSA.gov para saber mais.
  4. Centros de saúde do estudante ou centros de saúde qualificados em nível federal podem fornecer serviços de saúde mental gratuitos ou com baixo custo.

Outras Formas Comuns de Encontrar Profissionais de Saúde Mental

Fale com Seu Médico de Confiança Sites Úteis

Nós entendemos que isso pode não ser muito confortável, mas falar com seu médico sobre estar procurando um Profissional de Saúde Mental pode ser útil. Ele pode fornecer uma lista de provedores com quem trabalham e têm vínculos profissionais.

Este primeiro passo na sua jornada da saúde mental pode ser difícil, mas nós esperamos que as informações acima facilitem e ajudem você a trilhar um caminho de cura positivo!

Outros recursos:

Adição

A adição é uma incapacidade de controlar um comportamento ou o uso de uma substância a ponto de interferir na rotina e nas relações e/ou causar danos psicológicos ou físicos.

A adição aciona os caminhos de recompensa do cérebro, trazendo felicidade ou prazer ao se fazer alguma coisa. A adição pode se desenvolver em relação a qualquer coisa que altere positivamente seu humor: comida, cafeína, videogames, açúcar, compras, sexo, televisão, bronzeamento, apostas, álcool, drogas, celulares etc.

Tudo isso é bom com moderação, mas quando ocorre um excesso a ponto de o impulso causar sofrimento à saúde, à família, às relações, ao trabalho e às atividades do dia a dia, torna-se um problema.

Sintomas da adição

      1. Perda do controle: você não consegue parar de realizar o comportamento e não consegue parar de pensar sobre ele. Você se dispõe a fazer coisas que normalmente não faria para continuar a realizar o comportamento.
      2. Interferência na rotina, nas relações e no trabalho: suas responsabilidades sofrem porque seu tempo (e muito mais) é dedicado à adição. As pessoas começam a notar.
      3. Ignorar problemas e riscos físicos: mesmo que você saiba que tem problemas de saúde ou que pode se machucar, continua a adotar o comportamento.
      4. Problemas para lidar com as emoções: você está mais sensível ao estresse, tem mais explosões e fica mais na defensiva. Você não consegue identificar exatamente o que está sentindo.
      5. Mudança de aparência: sua aparência mudou, incluindo perda de peso e um abandono perceptível da higiene.
      6. Falta de energia: você não tem mais energia para fazer nada além de alimentar a adição.

Se você está com ansiedade e precisa falar com alguém, envie a mensagem HELLO para 741741 para receber aconselhamento gratuito durante crises, 24 horas por dia, sete dias por semana.

 

Tratamento e recuperação

A adição é um distúrbio crônico e de relapsos frequentes, mas as pessoas podem se recuperar dela, normalmente por conta própria ou com a ajuda de pessoas próximas, bem como, às vezes, por meio de um tratamento profissional. Normalmente, isso demanda muitas tentativas. Assim, ainda que você não consiga, sempre é possível tentar novamente e aprender com a experiência. Há muitos caminhos para a recuperação, e o mais importante é encontrar qual é o certo para você. Veja algumas medidas que você pode tomar:

  • Tratamentos com medicação
  • Análise e terapia comportamental
  • Dispositivos médicos para tratar a abstinência
  • Tratamento aos fatores psicológicos relacionados, como depressão
  • Cuidados contínuos para reduzir o risco de recaídas

 

Outros recursos:

Ansiedade

Transtornos de ansiedade envolvem mais do que uma preopupação ou medo temporário. Ocorrem reações físicas de verdade que podem interferir nas atividades diárias, como desempenho profissional, tarefas escolares e relacionamentos. Você pode sentir ansiedade ao enfrentar problemas no trabalho ou antes de realizar uma prova ou de tomar uma decisão importante. Em uma pessoa com esse transtorno, a ansiedade não passa e pode piorar com o tempo.

Quem tem ansiedade pode vivenciar alguns dos seguintes sintomas:

      1. Sentir inquietação, tensão ou nervosismo
      2. Sentir cansaço com facilidade
      3. Dificuldade de concentração ou branco mental
      4. Irritabilidade
      5. Tensão muscular
      6. Distúrbios do sono (dificuldade para adormecer ou continuar dormindo, ou sono inquieto e insatisfatório)
      7. Ansiedade excessiva e preocupações que você acha difíceis de controlar.

Se você está com ansiedade e precisa falar com alguém, envie a mensagem HELLO para 741741 para receber aconselhamento gratuito durante crises, 24 horas por dia, sete dias por semana.

 

Outros recursos:

Bullying e cyberbullying

Todos merecem ser tratados com gentileza e respeito. Bullying não é aceitável e não deve ser tolerado. Se você está sofrendo bullying, a culpa NÃO é sua.

Se você está sofrendo bullying, procure ajuda enviando a mensagem de texto HELLO para 741741, entrando em contato com o STOMP Out Bullying HelpChat Line ou ligando para 1-800-273-8255 ou 1-201-463-8663.

Se você já se automutilou com gravidade ou acha que está prestes a fazê-lo, ligue para:

Veja abaixo outros recursos de prevenção de crise:

 

Além disso, quem sofre bullying pode tentar se proteger das seguintes formas:
      • Se possível, afaste-se
      • Conte a alguém em quem confia exatamente o que está acontecendo
      • Se o problema for na escola, fale com um professor, conselheiro escolar, diretor, superintendente e, se nada adiantar, até mesmo com a Secretaria de Educação
      • Quando estiver só, tente evitar a pessoa que está praticando a agressão
      • Bloqueie-a em todas as redes sociais e quaisquer outros meios por onde ela possa entrar em contato com você
      • Caso ela já tenha feito isso, não leia nem responda as mensagens e a bloqueie em seguida
      • Demonstre coragem não reagindo às agressões
      • Não tenha medo de pedir ajuda àqueles em quem você confia
      • Mantenha um registro do bullying para fornecer evidências de sua gravidade, como mensagens que foram enviadas online
      • Nunca compartilhe seu nome, idade, endereço ou informações de contato com NINGUÉM online
      • Sempre faça logout de suas contas online e nunca compartilhe suas senhas com ninguém

Se você está sofrendo bullying, procure ajuda enviando a mensagem de texto HELLO para 741741, entrando em contato com o STOMP Out Bullying HelpChat Line ou ligando para 1-800-273-8255 ou 1-201-463-8663.


O que são bullying e cyberbullying?

Bullying é quando alguém constrange, ameaça ou fere os sentimentos de outra pessoa repetidas vezes. Cyberbulling é o bullying que pode ocorrer 24 horas por dia, sete dias por semana, o ano inteiro, de forma anônima na internet por meio de eletrônicos, como telefones celulares, computadores, tablets, redes sociais e outros serviços de bate-papo.

 

Jogos Online e Ciberbullying

Jogar games deveria ser divertido e cativante. Ao jogar online, os ânimos podem se exaltar e jogadores que não estão jogando bem podem sofrer bullying. Com o anonimato que os jogadores têm online, não é fácil penalizá-los quando eles fazem bullying e usam os jogos para ofender alguém, às vezes até roubando informações de outros jogadores.

Dicas para Impedir o Ciberbullying nos Jogos

      • Bloqueie ou Silencie o jogador bully para evitar contato. Isso pode incluir retirá-los da lista de amigos, usar o botão "Bloquear" do seu jogo ou plataforma e atualizar as configurações da sua plataforma para que você não receba mensagens de quem não é seu amigo. 
      • Denuncie o jogador bully usando as ferramentas de Denúncia no jogo. Leia nosso artigo para Denunciar Jogadores em Destiny 2. Se o bully ameaçar você com uma denúncia, não se preocupe, pois apenas jogadores que quebram as regras são banidos.
      • Abandonar uma partida ou desligar o jogo pode parar isso imediatamente. Alguns jogos podem advertir ou penalizar pelo abandono da partida, mas isso foi feito para sua própria proteção e saúde mental.
      • Entre em contato com a equipe de suporte do jogo ou com os moderadores para ver se eles podem ajudar. Se possível, forneça evidência do bullying, como capturas de tela ou vídeos.
      • Peça ajuda aos seus pais ou guardiões.
      • Se o assédio piorar e você não sentir mais segurança, entre em contato com sua força policial local para ver se ela pode ajudar.

Evitar Ciberbullying em Jogos

Para evitar que o ciberbullying ocorra antes dele começar, aqui vão algumas dicas:

      • Altere suas Configurações de comunicação, segurança e privacidade da plataforma para que apenas seus Amigos possam entrar em contato.
      • Desative o Bate-Papo de Texto e/ou de Voz ou altere suas configurações de jogo para que essas opções só possam ser usadas em equipe.
      • Não abra solicitações de mensagem ou de voz de desconhecidos.
      • Mantenha suas informações pessoais privadas e não as compartilhe. Isto inclui informações como seu nome, e-mail, número de telefone, contas de mídia social, data de nascimento e local de moradia.

Se você está sofrendo bullying, procure ajuda enviando a mensagem de texto HELLO para 741741, entrando em contato com o STOMP Out Bullying HelpChat Line ou ligando para 1-800-273-8255 ou 1-201-463-8663.

Crianças: Como contar a um adulto

Se você estiver sofrendo bullying, deve contar a um adulto. Você pode sentir medo e pensar que nada vai mudar, mas não vai conseguir ajuda até que conte. Talvez seja difícil explicar o que está acontecendo, então decida o que quer dizer e com quem deseja conversar. Às vezes, é mais complicado contar a respeito de um problema que você está enfrentando ao pai ou mãe do que a outra pessoa.

Pessoas com quem conversar "O que dizer?" Exemplos
  • Pai ou mãe
  • Professor ou diretor
  • Técnico
  • Membro da família
  • Mentor
  • Conselheiro

Ajuda para os pais

Se seu filho ou filha estiver sofrendo bullying, não quer lhe contar por vergonha ou medo de que as coisas piorem, ou porque acha que não vão acreditar nem fazer algo a respeito da situação. Ofereça-lhe um espaço seguro e acolhedor, elogie seu filho ou filha por fazer o que é certo ao lhe contar e prepare-se para ouvir sem fazer julgamentos ou críticas ao que ele ou ela estava fazendo antes de sofrer bullying. Talvez ele ou ela ainda não consiga explicar a situação, e tudo bem – dê tempo e mostre-se disponível para ajudar. Quando ele ou ela começar a contar a história, descubra o máximo possível a respeito da situação. Prepare-se para defendê-lo(a) e conversar com o diretor ou alguém responsável a fim de remediar a situação.

Assegure seu filho ou filha de que:
        1. Ele ou ela NÃO errou e não deve se culpar.
        2. Você está disponível para ajudar.
        3. É papel de um adulto defender seu filho ou filha, principalmente em caso de bullying
        4. Bullying é sempre errado.
        5. Ninguém merece sofrer bullying.
        6. Ele ou ela merece ser tratado(a) com respeito.
        7. Ele ou ela tem direito de se sentir seguro(a).

Quando você tiver informações suficientes, agradeça a seu filho ou filha pela coragem de lhe contar.


O que fazer

Você deve começar entrando em contato com o professor ou orientador da escola a respeito do problema. A maioria das escolas têm programas e políticas antibullying. Marque reuniões, solicite uma investigação imediata sobre a situação, pergunte como a escola garante a segurança do seu filho ou filha e como protege a identidade e a privacidade dele ou dela para evitar retaliações. Lembre-se de fazer anotações, leve quem for preciso para as reuniões e peça que a investigação seja mantida em sigilo.

      1. Se a escola não estiver abordando a situação de forma adequada, entre em contato com o superintendente, a Secretaria de Educação e outras organizações responsáveis pela instituição.
      2. Caso haja preocupações a respeito da segurança de seu filho ou filha, talvez seja necessário entrar em contato com as autoridades legais e, se possível, fazer uma transferência de escola.

Ensine seu filho ou filha a reagir ao bullying:

      1. Manifeste-se quando o bullying acontecer
      2. Tente não demonstrar emoções nem estourar na frente do agressor
      3. Conte a um adulto em quem você confia

Procure ajuda se seu filho ou filha falar sobre suicídio ou parecer mais irritado(a) que o habitual. Se você não pode buscar ajuda de um médico ou profissional de saúde mental nos E.U.A., procure ajuda ligando ou mandando mensagem de texto para 988, ou fale conosco ao vivo aqui pelo 988 Suicide & Crises Lifeline.Se estiver fora dos E.U.A., visite nossa seção Internacional na parte de Prevenção ao Suicídio.

 

Bullying Entre Adultos

O bullying não acontece apenas com crianças e adolescentes, adultos também podem sofrer, especialmente no ambiente de trabalho. Bullies adultos podem ser mais sutis e sofisticados do que uma criança, humilhando, diminuindo, sugando suas energias ou oprimindo você.

Eles podem fazer muitas crueldades, como insultos pessoais, isolar colegas por meio de críticas sem fundamentos, fazendo "piadas" ridículas, invadindo seu espaço pessoal, excluindo você de grupos ou de atividades do trabalho e te ignorando. Manipular informações é outra tática comum para fazer as vítimas duvidarem de suas memórias, julgamento e habilidades. Isso pode limitar a capacidade da vítima de trabalhar plenamente ou em outros aspectos da vida pessoal.

 

Dicas para Vítimas Adultas

      1. Fique em segurança e mantenha distância. O mais importante a fazer é se proteger e se retirar de situações perigosas. Se for preciso, entre em contato com a força policial local e procure uma linha de apoio de emergência ou de crise. Desfaça a amizade e bloqueie o bully nas mídias sociais, se possível.
      2. Não mostre que está com medo. Mantenha contato visual e fale calmamente sobre o que está ocorrendo. Isso pode se provar um desafio, mas pode fazer com que alguns bullies parem de executar suas táticas.
      3. Entre em contato com outras pessoas. Os bullies normalmente focam em pessoas isoladas, então se você ficar perto de outras pessoas ou tiver um sistema de apoio, isso pode ajudar a sentir menos solidão e a lidar com a situação.
      4. Denuncie o bully. Se estiver no ambiente de trabalho e um colega está fazendo bullying com você, denuncie essa pessoa. Ser profissional em um ambiente de trabalho significa que todos precisam ser profissionais. As ações dos bullies vão contra o profissionalismo e precisam ser repreendidas.
      5. Documente as ofensas. Anotar cada ofensa pode ajudar a criar um arquivo para apresentar no trabalho ou, em certos casos, para denunciar à polícia, se as ações do bully causarem danos físicos ou psicológicos. Salve os e-mails e capturas de tela de qualquer contato (incluindo em mídias sociais) que você receber e anote tudo o que acontecer.  Algumas formas de bullying são consideradas discriminação ou até mesmo crimes de ódio. Em certas situações, os bullies podem ser processados.

  

Sinais de bullying

Às vezes é difícil identificar o bullying, mas existem alguns sinais de alerta importantes para ter sempre em mente. Prestar atenção nos sinais de alerta pode ser útil para você apoiar seus amigos e pedir ajuda quando for necessário.

Sinais de estar sofrendo bullying Sinais de estar praticando bullying
  • Lesões sem explicação
  • Mudanças na alimentação e no sono
  • Fingir doenças ou alegar mal-estar
  • Dores de cabeça e de estômago
  • Evitar situações sociais, como eventos com pessoas que costumavam ser amigas
  • Baixa autoestima
  • Automutilação ou outros comportamentos perigosos
  • Perda de objetos
  • Queda no desempenho escolar

Burnout

O burnout é uma forma de exaustão física, mental e emocional causada por estresse excessivo e prolongado. Ele acontece em situações de sobrecarga, esgotamento emocional e cansaço geral. Normalmente está associado a um emprego ou local de trabalho, mas também pode ocorrer em qualquer área da vida de alguém.

O burnout pode ter muitas influências sistêmicas, o que significa que a causa ou princípio do burnout pode estar ligado a um sistema que a pessoa faz parte em vez de a um indivíduo.

Há três categorias de sintomas de burnout:

Físicos Emocionais Comportamentais
  • Pouca energia; sentimento de cansaço e fadiga na maior parte do tempo; exaustão
  • Dores de cabeça frequentes ou dores musculares
  • Baixa imunidade, doenças frequentes
  • Mudanças no sono e/ou de apetite

Fatores Sistêmicos Que Podem Causar o Burnout

O burnout pode ser atribuído a um sistema de atores estressantes sobre um indivíduo em vez do indivíduo não conseguir "lidar" com o estresse. Existem seis fatores contribuintes, normalmente atribuídos ao burnout que as pessoas desenvolvem por causa do trabalho:

      1. Carga de trabalho - A quantidade de trabalho que uma pessoa consegue realizar dentro de um período determinado. Quando há sobrecarga de trabalho, há muito a ser concluído em pouco tempo e com poucos recursos. 
      2. Controle - A possibilidade que uma pessoa acredita ter de influenciar as decisões que afetam seu trabalho, ter acesso aos recursos necessários e a autonomia e independência para decidir.
      3. Recompensa - Uma recompensa no ambiente de trabalho significa o poder dos reforços que alguém recebe para formatar seu comportamento. Essas recompensas podem ser financeiras, sociais ou intrínsecas. A falta de reconhecimento e de recompensas aumenta a vulnerabilidade de uma pessoa ao burnout.
      4. Comunidade - O apoio mútuo e contato próximo com os membros de uma equipe. Quando os relacionamentos do ambiente de trabalho não se fundamentam em apoio e confiança, o risco do burnout aumenta.
      5. Justiça - Refere-se a como as pessoas sentem que estão sendo tratadas, tanto de forma justa como com respeito.
      6. Valores - A motivação que as pessoas têm para realizar seus trabalhos e o que as atraiu a eles inicialmente. Quando o valor dado ao trabalho entra em conflito com a demanda solicitada, as pessoas fazem concessões ou trocas que ferem os valores que possuem por algo.

Quando qualquer um desses seis fatores criarem uma experiência negativa no ambiente de trabalho, as três dimensões do burnout podem ocorrer. O modelo tridimensional Maslach Burnout Inventory avalia a experiência de uma pessoa no ambiente de trabalho, medindo o seguinte:

      • Exaustão Emotional - Sentimento de estar emocionalmente exausto ou forçado pelo seu trabalho.
      • Despersonalização - Uma resposta impessoal e distante para com as pessoas a quem você serve, cuida, trata ou ensina.
      • Realização Pessoal - Sensação de competência e sucesso no seu trabalho.

Burnout no Cotidiano

O burnout fora do trabalho pode ocorrer em diversas funções da vida de uma pessoa, especialmente ao focar muita energia em uma dessas funções. Essas funções demandam muita energia e envolvem graus de estresse que variam, e estereótipos e estigmas podem fazer com que quem sofre de burnout nessas funções sinta que tem culpa por seus problemas. O resultado é que as pessoas costumam esconder seus problemas. Sem tratamento, o burnout pode ter consequências severas a quem é afetado.

Os tipos de burnout mais comuns fora do trabalho são:

      • Burnout Parental – Pais com burnout carregam muito estresse ao tentar fazer tudo. Isso pode acabar resultando nos pais procurando se afastar da paternidade para economizar a energia restante. Os pais também sentir que não são os pais que gostariam de ser, sentindo vergonha por não serem quem querem ser.
      • Burnout por Compaixão – Pessoas que cedem voluntariamente seu tempo livre para cuidar de um ente querido doente, incapaz ou com qualquer condição que demanda atenção podem ser chamados de cuidadores informais. Pode ser difícil para os cuidadores informais dar uma pausa de suas responsabilidades, pois eles sentem que alguém depende deles.
      • Burnout na Relação/no Casamento – Conflitos duradouros em um relacionamento ou casamento podem prejudicar a qualidade da relação, possivelmente resultando em um aumento nas agressões e sensação reduzida de amor. Separar um tempo para passar com o parceiro para se reconectar pode ajudar a evitar este tipo de burnout. Terapia também é uma opção para casais que não conseguem mais se entender.

Estratégias Comuns para Gerenciar e Evitar o Burnout

Ao tentar gerenciar o burnout sem solucionar os problemas sistêmicos que o causam, os efeitos podem ser prolongados. Muitas pessoas não conseguem realizar essas mudanças sem auxílio. Se não for possível obter apoio, aqui vão algumas dicas úteis que podem ajudar, mas elas não resolverão a situação sozinhas até que você lide com os problemas sistêmicos:

      1. Apele aos outros: não há nada de errado em pedir ajuda. Entre em contato e se comunique com as pessoas mais próximas a você, como seu parceiro ou parceira, sua família e seus amigos e amigas. Caso o burnout esteja relacionado ao trabalho, fale com a gerência da sua empresa e combine uma carga de trabalho mais controlável.
      2. Seja Mais Sociável nos Ambientes Que Você Frequenta – Comunicar-se é fundamental em qualquer relação e pode ajudar a criar um ambiente saudável. Fazer amizades com seus colegas de trabalho pode ajudar com o estresse no trabalho, conversar rapidamente com um vizinho pode resultar em uma amizade, e participar de grupos (sociais ou quaisquer outros) pode aumentar seu círculo social.
      3. Durma bem: adote bons hábitos de sono. Nosso corpo precisa de tempo para descansar e só pode fazer isso se tiver um sono reparador. Tente limitar o uso de celulares antes de se deitar, evite cafeína e crie um ritual relaxante antes de dormir para ajudar com o sono.
      4. Limite seu contato com pessoas negativas: se você estiver com burnout, passar tempo com pessoas negativas pode piorar ainda mais seu humor e sua perspectiva, o que pode agravar os sintomas.
      5. Faça exercício: fazer pelo menos 30 minutos de exercício por dia pode levar a diversos benefícios de saúde, além de melhorar seu humor, sua saúde mental e seu bem-estar. Você pode até dividir os 30 minutos em sessões de 10 minutos de atividade durante o dia.
      6. Reavalie suas prioridades: concentre-se em melhorar. Para isso, estabeleça limites, aprenda a dizer "não" e não se sobrecarregue. Faça intervalos, cultive seu lado criativo e faça coisas que deixem você feliz.
      7. Tenha uma dieta saudável: o que o corpo absorve influencia profundamente seu humor e seu nível de energia durante o dia. Minimize o açúcar, reduza o consumo de cafeína e gorduras não saudáveis, coma mais ácidos graxos Ômega-3 (como peixes e nozes), evite a nicotina e beba álcool em moderação.
      8. Reconheça Seu Estresse – Qualquer que seja a função executada, você provavelmente lidará com o estresse. Aceitar que sua função é complicada e reconhecer que talvez você não tenha tempo ou energia para fazer outras coisas pode ajudar a reduzir o estresse, já que você se permitirá colocar coisas não importantes de lado.
      9. Faça Pequenas Mudanças – Nem sempre é possível viajar, mas você pode mudar algumas coisas para reduzir o estresse na sua vida. Reavaliar o equilíbrio entre o que causa estresse na sua vida, como delegar tarefas a outros ou evitar compromissos, pode dar mais flexibilidade e equilíbrio.
      10. Melhore Suas Habilidades – Ser pai ou ter outra função pode ser um processo de crescimento e aprendizado. Ninguém já nasce sabendo fazer tudo. Participar de palestras, perguntar sobre saúde mental, procurar um terapeuta ou até mesmo assistir vídeos no YouTube podem ajudar a melhorar suas habilidades nas funções que você executa.

Se você está com ansiedade e precisa falar com alguém, envie a mensagem HELLO para 741741 para receber aconselhamento gratuito durante crises, 24 horas por dia, sete dias por semana. Se estiver fora dos EUA, visite nossa seção Internacional na parte de Prevenção ao Suicídio.

 

Outros recursos:

Depressão

Depressão (transtorno depressivo maior, também conhecido como depressão clínica) é uma condição de saúde mental comum, mas séria. Ela provoca sintomas graves que afetam diversos aspectos do funcionamento cotidiano: como você se sente, pensa e dorme, além do apetite e da motivação. Para se chegar ao diagnóstico de depressão, os sintomas devem estar presentes há pelo menos duas semanas.

Quem tem depressão pode tentar esconder o fato ou nem mesmo percebê-la.

Se você está com sintomas e precisa falar com alguém, envie a mensagem HELLO para 741741 para receber aconselhamento gratuito durante crises 24 horas por dia, sete dias por semana. Se estiver fora dos EUA, visite nossa seção Internacional na parte de Prevenção ao Suicídio.


Reconhecendo a depressão

      1. Estado depressivo na maior parte do dia quase diariamente
      2. Perda de interesse ou prazer em todas, ou quase todas, as atividades
      3. Ganho ou perda de peso significativos mesmo sem fazer dieta
      4. Insônia ou sono excessivo quase todos os dias
      5. Fazer movimentos sem razão (como bater o pé ou andar em círculos) ou perceber que movimentos, pensamentos e fala estão mais lentos.
      6. Fadiga ou perda de energia
      7. Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou inadequada
      8. Redução da capacidade de pensar ou se concentrar ou indecisão
      9. Pensamentos de morte recorrentes

 

Pedindo ajuda

Veja abaixo algumas estratégias que podem ajudar você ou um ente querido durante o tratamento para depressão:

      1. Procure um profissional de saúde. Alguns tipos de depressão, como a depressão crônica, não podem ser tratados com as estratégias listadas abaixo e exigem cuidados médicos profissionais para lidar com os sintomas.
      2. Tente levar uma vida ativa.
      3. Defina objetivos viáveis para si.
      4. Tente passar mais tempo com outras pessoas e desabafar com um amigo ou parente confiável.
      5. Tente não se isolar e aceite ajuda de outras pessoas.
      6. Não espere que seu humor melhore imediatamente, mas sim gradualmente.
      7. Continue aprendendo sobre depressão.

 

Outros recursos:

Síndrome do Impostor

A síndrome do impostor (também conhecida como fenômeno do impostor) é um sentimento de dúvida que as pessoas têm em relação às suas conquistas, habilidades, conhecimentos ou talentos em comparação às demais e um temor internalizado de serem reveladas como uma fraude ou uma falha.

Sinais e sintomas

Pode haver situações em que outras pessoas elogiam seu sucesso, mas você responde a isso alegando que se trata apenas de sorte, oportunidade ou outros fatores além de suas habilidades. Se você faz isso repetidamente, nunca acreditará que merece seu sucesso. Como você não acredita que merece seu sucesso, você teme que outras pessoas acabem acreditando na mesma coisa.

Consequentemente, você pode se esforçar para trabalhar ainda mais do que antes acreditando que:

  • evitará que os demais percebam suas supostas falhas ou inaptidões
  • se sentirá melhor por "enganar" as pessoas
  • acabará por merecer a posição que você não acredita ter conquistado
  • ocultará o que considera ser falta de inteligência

À medida que você trabalha mais arduamente e conquista ainda mais, essas conquistas não serão reconfortantes, porque você as verá como produto dos seus esforços para manter a "ilusão" do seu sucesso. Consequentemente, você aceitará toda a culpa pelos erros cometidos, mesmo que considere que suas conquistas sejam devidas a qualquer outro fator além da sua habilidade.

Com o passar do tempo, isso pode alimentar um ciclo de ansiedade, depressão, culpa e burnout.


Os cinco tipos

Há cinco padrões de sentimentos de impostor:

      1. O especialista: aqueles que tentam aprender e compreender tudo que podem sobre um tópico e, então, consideram falhar se não souberem a resposta de uma questão ou encontrarem mais conhecimento que não tinham notado antes.
      2. O individual: há aqueles que acreditam falhar se não conseguirem conquistar o sucesso sozinhos. Pedir ou aceitar qualquer tipo de ajuda significa admitir as próprias limitações e falhas.
      3. O gênio natural: quando aqueles que sempre aprenderam as coisas rapidamente começam a ter dificuldades, isso pode ser um golpe significativo contra seu ego e estado mental, causando vergonha por não terem sucesso tão facilmente.
      4. O perfeccionista: aqueles que se esforçam para ser perfeitos estabelecem metas extremamente altas para si próprios. Se não as conquistarem, podem sentir que falharam, mesmo que alcancem a maioria dos objetivos.
      5. O super-herói: para eles, sucesso significa esforçar-se até o limite e usar o máximo de energia possível em todas as situações em que se envolvem. Se não derem 100% o tempo todo ou acreditarem que podem fazer mais mesmo sem conseguirem, eles sentem que falharam.

Superando os sentimentos da síndrome do impostor

Caso você reconheça que está enfrentando os sentimentos da síndrome do impostor, há formas de superar suas crenças:

      1. Prepare seus sentimentos: você pode se preparar para os sentimentos da síndrome do impostor. Quando eles acontecerem, reconheça-os e tente se lembrar de que são apenas emoções e de que você é capaz de conquistar o sucesso.
      2. Registre suas conquistas: se as pessoas elogiarem você, anote os elogios e guarde-os por perto. Se os elogios forem por bate-papo ou e-mail, salve-os em um documento para encontrá-los nos momentos em que você estiver se sentindo uma fraude.
      3. Reconheça que você tem conhecimentos: você não precisa só procurar as pessoas mais experientes em busca de ajuda, também pode dar conselhos e assistência àqueles com menos experiência, o que permite reconhecer seus conhecimentos.
      4. Lembre-se das coisas em que você manda bem: escreva tudo que você faz bem e quais áreas você acha que precisa melhorar.
      5. Pare de se comparar aos outros: se alguém conquistar alguma coisa, não se compare a essa pessoa. Em vez disso, reconheça que tanto você quanto ela conquistaram coisas e comemore com ela.
      6. Aprenda a comemorar a imperfeição: não deixe que a perfeição seja inimiga do bom. Sempre tente fazer o seu melhor, mas não permita que tentar fazer o seu melhor impeça seu progresso. Encontre um equilíbrio razoável entre os dois para não deixar de celebrar suas conquistas.
      7. Fale com um mentor ou um amigo: seus amigos e mentores podem ajudar você a entender seus sentimentos, a se lembrar de que são normais e irracionais e a incentivar seu crescimento e progresso.
      8. Converse com um profissional: conversar com um terapeuta ou psicólogo pode ajudar você a quebrar o ciclo de sentimento de fraude.

 

Outros recursos:

Trauma

O trauma não é uma escolha consciente, é uma reação de sobrevivência normal do nosso cérebro e sistema límbico a situações anormais.

O Que É Trauma

A palavra "trauma" pode envolver muitas experiências diferentes. Mas o consenso é que trauma é uma ferida, geralmente invisível, que machuca as pessoas emocional, psicologico e fisiologicamente.

Trauma é uma resposta emocional significativa a aprender, ver ou experimentar diversos eventos ameaçadores, como acidentes, desastres naturais, perdas devastadoras, guerra, racismo sistêmico, medo persistente, estresse em relações negativas e ambientes de trabalho tóxicos (APA, CPA, NCPTSD). Um trauma também pode afetar futuras gerações de uma família ou grupo de pessoas. Isso é chamado de trauma intergeracional.

Muitas pessoas podem passar por eventos como esses durante a vida (nos E.U.A., 50% dos homens e 60% das mulheres), mas nem todos desenvolverão transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) a partir deles. 8% entre os 50% dos homens e 20% dos 60% das mulheres mencionados acima desenvolvem TEPT. Para quem tiver algum trauma, os sintomas após o evento (pensamentos angustiantes, imagens persistentes, sensação contínua de ameaça, dificuldade de expressar emoções e irritação) duram mais do que o imaginado, afetando a saúde física, mental, emocional, relacional e espiritual.

Após um incidente traumático, as pessoas podem ficar paralisadas, desorientadas e incapazes de processar a informação vista. Nossos cérebros reagem ao que aconteceu entrando em um modo de alerta (Amígdala), mas durante esse processo, nosso armazenamento de memória e lembrança (conhecido como Hipocampo) não funciona plenamente. Isto pode levar a diversos sentimentos e sintomas indesejados:

        1. Medo ou raiva intensos ou imprevisíveis – Sentimentos de ansiedade, nervosismo, opressão ou até mesmo aflição. Esses sintomas também podem causar irritabilidade ou mau humor aumentados.
        2. Lembranças e memórias indesejadas do trauma – Memórias repetidas e vívidas do evento podem surgir após o trauma. Essas memórias podem ocorrer sem razão e podem levar a reações físicas agudas, como palpitação, suor ou até mesmo ataques de pânico. Lembranças podem afetar a capacidade de se concentrar e de decidir.
        3. Hipervigilância por perigo em potencial – Sirenes, sons altos, cheiro de queimado ou outras sensações ambientais podem estimular lembranças do desastre, elevando a ansiedade. Esses "gatilhos" podem acompanhar o medo de que o evento estressante ocorrerá novamente.
        4. Crenças negativas sobre outras pessoas e suas intenções – A desconfiança pode resultar em tensão nas relações interpessoais devido ao cuidado excessivo e à dificuldade em confiar nos outros. Aumento do número de conflitos podem ocorrer, como aumento da frequência de discordâncias com a família e colegas de trabalho.
        5. Esforços para evitar o dano percebido – Após o evento, as pessoas podem se sentir acuadas, isoladas ou desinteressadas de atividades sociais comuns.
        6. Uma crença negativa sobre nós mesmos e sobre o papel que teríamos no evento – Embora tentem evitar, as pessoas que sentem culpa e vergonha do evento normalmente se culpam pelo que ocorreu no evento.
        7. Sintomas dissociativos – Distanciamento, fuga da realidade e perda de personalidade.
        8. Mudanças nos padrões de sono – Pesadelos, paralisia do sono e acordar cedo.
        9. Desconforto somático – Dores de cabeça, náusea e dor no peito podem ocorre e precisam de atenção médica. Condições médicas preexistentes podem ser afetadas pelo estresse relacionado ao trauma.

Respostas ao Estresse

Após a exposição ao trauma, nossos instintos de sobrevivência naturais do corpo e da mente são totalmente ativados, o que pode fazer com que nosso sistema de alarme (Amígdala) a permanecer ativado. Dessa forma, a pessoa pode sentir um medo permanente por sua sobrevivência, o que se enquadra em quatro categorias reacionárias principais: Luta, Fuga, Congelamento e Desfalecimento.

        1. Luta – O modo de luta é um estado de autopreservação a todo custo. Nesse modo, a sensação de perigo pode resultar em uma raiva explosiva, agressão e explosões emocionais.
        2. Fuga – O modo de fuga pode ser caracterizado como sensações de pânico e ansiedade esmagadoras que levam a uma incapacidade de relaxar devido à preocupação excessiva associada. Nesse estado, as pessoas podem ter a sensação de necessidade de controlarem tudo e serem perfeitas, o que também pode fazê-las remover ou evitar situações de estresse.
        3. Congelamento – O modo de congelamento pode ocorrer quando as pessoas são oprimidas pelo estresse, o que resulta na dissociação do momento presente. As pessoas nesse estado podem querer se isolar ou se esconder do mundo, podem se sentir envoltos em uma neblina e sem saber o que fazer para gerenciar situações de estresse.
        4. Desfalecimento – O modo de desfalecimento normalmente ocorre depois de traumas relacionados a situações de abuso. Para ficarem em segurança, as pessoas recorrerão a agradar os outros por causa do medo de serem machucados novamente. O modo de desfalecimento se torna uma estratégia ineficaz, pois pode levar as pessoas a serem emocional ou fisicamente exploradas, o que pode resultar em novos traumas.

Gatilhos

Alguns dos sintomas traumáticos mais invasivos são gatilhos, que podem resultar em uma cascata de outros sintomas. Os gatilhos são incrivelmente invasivos e muitas pessoas não conhecem todos os seus gatilhos. O corpo humano se protege sozinho, o que resulta em uma reação automática a qualquer indicação de perigo em potencial. O cérebro é ótimo em reconhecer padrões e pode ser facilmente preparado por muitos fatores, resultando em maiores chances de ativar uma resposto ao gatilho.

Um gatilho não é apenas lembrar de um momento de perigo, é uma sensação opressiva e repentina de estar em perigo imediato e precisar responder à altura para voltar a se sentir em segurança. Ao passar por uma resposta a um gatilho, as pessoas podem sentir diversos sintomas em sequência:

    • Ansiedade/medo
    • Aumento do batimento cardíaco
    • Instabilidade estomacal
    • Respiração insuficiente/hiperventilação
    • Pensamentos obsessivos
    • Reações rápidas e desproporcionais a eventos
    • Sensação de desconforto
    • Hipertensão
    • Tensões musculares, tremores, tiques nervosos
    • Diversos pensamentos que não ajudam

 

Crescimento e Resiliência Pós-Traumáticos

Muitas pessoas passarão por um evento traumático em suas vidas, mas nem todos terão TEPT. Mesmo diante de um diagnóstico de TEPT, a história contada é a de um sobrevivente. Sofrer de trauma não é o mesmo que possuir falhas ou fraquezas. O trauma é uma ferramenta de sobrevivência e de segurança altamente eficaz e pode servir como uma escada para encontrar e desenvolver resiliência. Com apoio e tratamento, as pessoas podem não apenas ser curadas e sobreviver, como também podem ter sucesso em suas vidas. O Crescimento Pós Traumático é uma teoria que sugere que as pessoas podem superar seus traumas aprendendo novas ferramentas e características de si mesmas após o trauma.

 

Desenvolvendo Resiliência

Durante toda a vida, passaremos por muitas adversidades, desafios complexos e momentos que testarão nossa força. Esses são os momentos em que podemos mostrar nossa resiliência e capacidade de mudar o rumo, curar o emocional e o físico e fazer a diferença nas nossas vidas e nas vidas dos outros. Resiliência não é a capacidade de suportar tudo o que acontece conosco, é a capacidade de ser flexível e se acomodar às nossas necessidades para prosseguir em meio a um momento difícil.

A ideia de resiliência ainda está sendo pesquisada e analisada, mas há muito que pode ser feito para aumentar sua resiliência:

A Falha Como Forma de Aprendizado

A falha não precisa ser o fim, ela pode ser o começo de um novo caminho que ajudará a nos guiar para um futuro de sucesso. Podemos utilizar o que aprendemos das falhas e os comentários recebidos dos outros para nos tornar mais fortes.

Autorregulação

Somos nossos próprios melhores amigos, mesmo no meio de emoções, ações e agitações extremas. Quando estamos estressados e achamos que não há nada a ser feito, essas dicas úteis podem ajudar a gerenciar os sentimentos e reações ao que está acontecendo ao seu redor:

        1. Tenha consciência dos seus sentimentos – Identifique as emoções, se possível. Abrace-as e use-as como força, não como falha.
        2. Aceite – Tente reconhecer que não há problemas em sentir ansiedade ou medo. Nossas emoções nos fazem ser quem somos, e também podem nos fortalecer.
        3. Respire – Lembre-se de sempre respirar. Permita-se um momento para respirar e redefinir suas ações para poder reagir de acordo com a situação.

Confie no Seu Esquadrão

Nos momentos de maior estresse, algo que pode nos fortalecer é saber que há uma ótima equipe pronta para nos ajudar. Confiar e ter fé na nossa equipe nos ajuda a ser mais fortes e a ter resiliência para prosseguir.

Resiliência pode ajudar a evitar e gerenciar diversos problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade. Resiliência também pode ajudar a controlar fatores que aumentam o risco de problemas de saúde mental, como sofrer bullying ou algum trauma prévio. Ser resiliente pode aumentar muito a sua habilidade de lidar com as situações se você possuir algum problema de saúde mental.

 

Onde Buscar Ajuda

Um trauma é algo muito complexo, e é fundamental buscar ajuda se os sintomas se intensificarem. Ao lidar com um trauma, é importante encontrar um profissional que conheça o cuidado informado ao trauma.

O Cuidado Informado ao Trauma:

      • Determina a dimensão do impacto causado pelo trauma e compreende os caminhos para a recuperação
      • Reconhece os sinais e sintomas de trauma em pacientes, famílias e funcionários
      • Faz a integração do conhecimento sobre trauma com políticas, procedimentos e práticas
      • Evita ativamente qualquer coisa que possa reativar o trauma

Para encontrar um terapeuta, os recursos a seguir estão disponíveis para ajudar:

Para quem estiver em crise nos E.U.A., procure ajuda ligando ou mandando mensagem de texto para 988, ou fale conosco ao vivo aqui. Se estiver fora dos EUA, visite nossa seção Internacional na parte de Prevenção ao Suicídio.

Se você já se automutilou com gravidade ou acha que está prestes a fazê-lo, ligue para:

 

Outros recursos: